novembro 11, 2010

DRUIDAS E CELTAS: Início e fim

Vou escrever baseado no livro “Explorando o Druidismo Celta: magias e rituais antigos para o fortalecimento pessoal”, escrito por Sirona Knight e publicado pela chiquíssima Madras. Claro, néam? Hehehehe. Eu já li o livro inteiro e adorei. Gostei muito de ver como a cultura Celta está transposta nas histórias de cavalaria do Rei Artur. Tomara que um dia eu poste mais sobre essa relação. Gostei muito de ler. Mas como os posts, para não serem cansativos, podem ser mais curtos, nesse vou apenas apresentar os Druidas e os Celtas, e sua maior marca física: o círculo de pedras.
Está localizado no sul da Inglaterra o maior monumento megalítico ligado à cultura celta, diretamente ligado aos Druidas. Existem ainda muitos mistérios sobre eles, como sua montagem, suas medições. Como será que conseguiram levar aquelas rochas milkilometricamente pesadas e montá-las, com direito a encaixes precisos e, acima de tudo, tão duradouros? Mistéééééééééério... rsrsrs. As pedras estão localizadas de maneira a marcar os caminhos do sol e da lua, como uma festa solar ou algo do tipo. A mitologia irlandesa vê o grande círculo de pedras como a morada dos Deuses. Os Druidas acreditavam que lá estava localizado um vórtice para outros mundos e faziam uma longa caminhada até lá no Solstício de Verão (o dia mais longo do ano).
Mas afinal, quem eram os Druidas? Eles se auto-denominavam mestres de todas as artes e ofícios. Eram um povo que trilhava os caminhos do Sol, como também está posto em Stonehenge, além de evidentes marcas litúrgicas, pois os festivais sazonais ocorriam em marcações astronômicas específicas. Em vez de competir com a natureza, os Druidas caminhavam junto a ela, acompanhando e respeitando seus vários ciclos. “Eles sabiam que todas as coisas vivas eram afetadas pela progressão das estações.
Outra característica que eu gostei bastante de aprender foi que o Druidismo e o Hinduismo desenvolveram-se separadamente mas a partir de raízes indo-europeias em comum. No entanto, marcar com exatidão de onde é que eles apareceram não é uma das tarefas mais fáceis de se fazer. Denominados bárbaros, os Druidas possuíam uma organização sociocultural tão rica quanto a Grécia e Roma. No entanto, o Druidismo passou despercebido por ambas as civilizações durante muito tempo.
Mas os Druidas, os Druidas, os Druidas... e os Celtas? Esses vieram das margens do Rio Danubio (que, aliás, significa Mãe de Água). Eles se espalharam por toda a Europa, por parte da África e da Ásia nos primórdios de tudo. É por isso que tantas culturas apresentam uma estrutura semelhante, apesar de tão distintas, como os Druidas e os cristãos.
Uma das lendas que o livro traz que eu achei fascinante é quanto à Deusa Tuatha de Danan, que vem aos celtas pelas névoas de Beltane trazendo quatro preciosos presentes: A Espada de Nuada, a terrível lança de Lugh, o caldeirão de Dagda e a Pedra de Fal. No livro, vem explicadinha a história de cada um desses presentes. É muito interessante. Gostei muito de saber. Se alguém quiser saber mais sobre alguma delas, eu sugiro o Google, rsrsrsr, brincadeira. É só pedir e eu transcrevo o que eu encontrar no livro. Não é tanta coisa assim, mas o suficiente para eu me impressionar.
Bom, depois de falar um pouco sobre como eles surgiram e de sua marcação territorial com Stonehenge, vou falar também como eles dessurgiram, desapareceram. E nem preciso atribuir o feito, né? Ao cristianismo. Como mostra Sirona no livro, “Os romanos e os cristãos exterminaram sistematicamente os Druidas, a quem enxergavam como uma real ameaça”. No entanto, depois que eles fizeram o extermínio, tiveram que lidar com a cultura que já estava disseminada e, como estratégia de defesa, imagino eu, eles passaram a adotar o maior número possível das tradições celtas. Mesmo assim, aqueles que eram devotos esclarecidos, ou fossem pegos praticando a Antiga Fé, eram castigados com a morte.

Um comentário:

  1. desde pequena sempre sonhei com esse lugar... volta e meia sonhava...

    ResponderExcluir